''Tanto on-line quanto off-line'': Um paradoxo comum para a Geração ''Z'', a qual nasceu sobre o berço da tecnologia e hoje sente consequências que ocasionam em descrédito para o futuro, como o afastamento de suas relações interpessoais concretas e a imposição de valores como ''ter'' e ''parecer'' acima do ''ser''. É imprescindível que a maturidade virtual esteja além de tais questões, para desenvolver as consciências social e pessoal diante do mundo tecnológico. A exemplo de tal afastamento, tarefas simples como dirigir, atravessar a rua, sair com amigos, jantar com a família e até mesmo trabalhar, hoje são feitas com o celular nas mãos por grande parte de tal geração. Dessa forma, momentos que deveriam ser de atenção, seja ao trânsito ou às pessoas queridas, estão aquém da rede social, em que todos estão on-line, mas off-line para a vida. Além disso, na sociedade atual, ''ter'' algo e ''parecer'' ser alguém, é mais importante que ''ser'' e, dessa forma, aparentar ser extremamente feliz, ter muitos bens materiais e milhares de amigos - ou ''seguidores'' - é algo que cada vez mais segrega as pessoas, além de ocasionar em grande exposição, falta de privacidade e o afastamento da consciência sobre quem se realmente é. Para que tanto a consciência social como a pessoal estejam em equilíbrio com a nova geração, é necessário que a maturidade esteja presente na forma de saber a hora de se desconectar dele, de aproveitar momentos que a vida real - e só ela - proporciona, e de conhecer a si próprio, sem depender de aparências para ser feliz. Assim, a tecnologia deixa de ser a vida, para ser uma ferramenta dela, e, quem sabe, a Geração ''Z'', poderá ir de encontro ao avanço sem limites .