Título da redação:

A geração multitarefas

Proposta: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 04/08/2015

Para facilitar o estudo sociológico e caracterizar os padrões sociais de um período, foram criadas nomenclaturas de gerações. A juventude atual é conhecida como geração z, os nativos digitais. Moldados na rapidez do mundo tecnológico, esses jovens enfrentam dificuldades quanto “o mundo real”. Por outro lado, possuem características e percepções vantajosas em relação ás gerações anteriores. Assim, medidas que visem amenizar as desvantagens e exaltar as boas características da juventude moderna tornam-se necessárias. É fácil deparar-se com notícias sobre a dependência dos jovens quanto à tecnologia. A verdade é que a geração Z não consegue se imaginar sem a internet, o computador e os smartphones, afinal, experimentou desde a primeira infância a facilidade proporcionada por essas tecnologias. Dessa forma, obstáculos causam mais frustrações a eles do que aos nativos da geração y. Além disso, as relações interpessoais, principalmente envolvendo diálogo e competitividade, são defasadas. Isso faz com que haja um choque cultural e de gerações no mercado de trabalho e dificuldade na adaptação nos meios sociais do mundo real. Não é coincidência que o número de jovens trabalhando na rede venha crescendo mais a cada ano. Por outro lado, há também vantagens para os nativos digitais. Com internet as fronteiras geográficas foram praticamente extintas. É possível que a juventude moderna tenha acesso a produtos japoneses e os compre em apenas um clique. Bem como é fácil se relacionar com pessoas de outras regiões do globo. O que se vive hoje é a verdadeira globalização, marcada pelo intercâmbio e pela expansão cultural. Somado a isso a também a vantagem da atenção múltipla. Isso significa que a geração z consegue prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Enquanto leem, ouvem música e assistem TV, gerando estranheza aos nativos das gerações passadas que não possuem essa característica "multitarefas". Assim, são necessárias, primeiramente, medidas que amenizem a dependência tecnológica dos jovens Z. O controle dos pais, bem como a proibição do uso de aparatos como celulares em escolas e ambientes que exijam uma concentração focada são imprescindíveis. A estipulação de horários para cada tarefa é também interessante, estimulando sempre a prática de exercícios e as interações sociais no mundo real. É urgente também que o mercado de trabalho de adapte a geração Z evitando choques culturais e utilizando as habilidades dos jovens para o crescimento das empresas, por exemplo. Com isso os malefícios serão reduzidos e todos ganharão independente da geração que são nativos.