Título da redação:

A geração ditada pelas mídias digitais

Proposta: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 11/07/2015

Conectados ao smartphone, tablets e notebooks para acessar a internet o tempo todo. É assim que são definidas as pessoas da geração Z: jovens nascidos de 1980 a 1996 em meio às tecnologias. Não vivem sem o celular, onde recebem notícias em tempos reais a todo momento, além de buscarem nas redes sociais, como Facebook e Instagram, “curtidas e comentários” em selfies e status. A partir daí, influenciaram o mercado e foram influenciados por ele a um avanço sem limites: modificação do modo de consumo e das relações interpessoais. Com a popularização da criação de blocos econômicos ao redor do mundo, a globalização foi inevitável, e os nascidos dessa época em diante não tiveram contato com apenas sua cultura, mas foram inseridos em uma indústria de costumes e de massa, em que houve a homogeneização dos comportamentos e massificação das pessoas: todas devem ter celular e roupa da moda, além de popularidade nas redes sociais. Diante disso, há o neofilismo, amor obsessivo pelas novidades, que é incentivado pela nova geração, e tem despertado nas indústrias tecnológicas um novo jeito de produzir baseado na obsolescência programada, já que os jovens anseiam cada vez mais por ciências e técnicas modernas, a fim de se imporem no meio digital usando o exibicionismo do novíssimo lançamento da indústria para obter “curtidas” nas redes, obrigando as empresas a se inovarem em um ritmo cada vez mais frenético. Com isso, tem-se a volatilidade das relações interpessoais, que se tornam superficiais: os jovens preferem uma conversa no mundo virtual a um encontro pessoal, evidenciando a tenuidade do “online e off-line”, que para eles não têm diferença, já que estão conectados o tempo todo. Assim, vê-se uma geração obcecada por tecnologias e totalmente dependente das mesmas, ditando o mercado consumista, cada vez mais inovador e vivendo de padrões criados pelas mídias das quais são protagonistas. Portanto, as novas gerações têm modificado padrões inserindo a nova maneira de pensar do mundo globalizado, com avanços sem limites, “plugados” 24 horas nas novas tecnologias e regras digitais e relativizando relações interpessoais. Dessa forma, é necessário que as novas indústrias se adequem à geração Z, de futuros consumidores a fim de garantir mercado, inovando nas tecnologias e, como consequência, evoluindo e descobrindo soluções para as problemáticas humanas. Além disso, deve-se entender a nova forma de se relacionar e usufruir disso, como áreas relacionadas ao marketing, por exemplo, que usa muito a internet.