A geração Z, hoje em dia, provavelmente, é o símbolo mais consistente da globalização. Ainda que, o avanço tecnológico traga benefícios significativos para a sociedade, é importante salientar a ocorrência de um processo conhecido como “coisificação do homem”, que avança de maneira negativa para os cidadãos. A coisificação do homem é caracterizada por uma perda de sentidos, em que não há distinção entre o ser humano e máquina, este conceito se aplica aos indivíduos da geração Z, que se mostram tão apegados a tablets, celulares e notebooks que é difícil não enxergá-los como um só. Mediante a este problema, também é possível citar a mecanização das relações e dos sentimentos humanos, a tecnologia nos faz enxergar pessoas somente como seres de uma mesma espécie, já não há grandes preocupações com a essência e os sentimentos que constituem o ser, pois a relação virtual é tão rápida e instável que tais atributos tornam-se dispensáveis. A coisificação é um malefício notável a vida social, entretanto, não é inexpugnável, é importante criar outras formas de lazer que não envolvam o mundo virtual, além disso, é necessário mostrar os malefícios que a conexão permanente pode causar, isso fará com que o indivíduo desenvolva senso crítico e pondere o seu tempo de navegação, por exemplo. É considerável enfatizar que, a tecnologia não é um prejuízo para a sociedade, o problema está no mau uso dela, o uso consciente e equilibrado representa avanço, o uso exagerado e alienado representa decadência.