A chamada Geração Z é caracterizada por pessoas que nasceram a partir de meados da década de 1990. É uma geração surgida conjuntamente com o avanço das novas tecnologias, acompanhando o mundo tecnológico ou virtual. É a primeira geração a amadurecer virtualmente e a última a fazê-lo nas relações interpessoais. Alguns dizem que esse é o passo para o avanço sem limites, outros, para o descrédito pelo futuro. Por um lado, a convivência com a virtualidade pode fazer a juventude se ausentar do mundo real, através da interatividade para com os jogos, redes sociais, televisão, entre outros atrativos. Além disso, o acesso demasiado às informações pode propiciar grande ansiedade para a juventude, pois como disse Augusto Cury: uma criança de sete anos hoje provavelmente tem mais informações do que o imperador de Roma, no auge de Roma. Informações estas que formam um amontoado de ideias, e consequentemente, o descrédito pelo futuro. Por outro lado, o grande acesso à informação pode trazer aprendizado se o jovem souber tirar bom proveito de todos os dados que o cercam, são eles: vídeoaulas, sites educacionais propiciando aprendizado a novas línguas, preparação para os vestibulares, consequentemente para a vida universitária e infiltração no mercado de trabalho. Dessa forma, a geração contribui para o avanço sem limites. Fica claro, portanto, que um dos extremos poderá fazer parte do futuro, logo, para que o extremo do avanço se torne presente na sociedade futurística, é necessário que as escolas propaguem palestras explanando a necessidade da busca pelo equilíbrio entre realidade e virtualidade por parte da juventude. As ONGs devem atuar no desenvolvimento de aplicativos para uso da juventude e aumento do conhecimento. Enquanto isso, a família atua como monitora do uso desses aparatos, para que tudo isso não torne simplesmente um amontoado de ideias e sim conhecimentos devidamente organizados.