Em 1988, quando foi promulgada pela Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde (SUS) tinha como base três princípios: universalidade, integridade e equidade. Por meio deles, garantia a todos os brasileiros o acesso à saúde. No entanto, à medida que a carência de leitos, médicos e remédios nos hospitais brasileiros aumenta, percebe-se a necessidade de buscar formas de reivindicar melhorias no SUS. Mormente, no que tange a saúde, a fiscalização sobre a aplicação do erário é essencial para garantir mais lisura à sociedade. Diante disso, o prefeito de Duque de Caxias ao realizar uma visita inopinada em uma unidade de saúde deparou-se com médicos e enfermeiros dormindo durante o serviço, ocasionando, assim, a lotação demasiada na unidade. Nesse viés, denota-se a importância da fiscalização para que o princípio da universalidade seja respeitado. Ademais, segundo o Jornal o globo, o atual vice-governador do Rio de janeiro do utilizou-se de influências políticas para conseguir no hospital público favorecimentos indevidos para a sogra. Com isso, os privilégios de certos pacientes impossibilita que pacientes mais graves tenham direito a saúde pública de qualidade. Destarte, baseado no princípio da equidade, o diferente deveria ser tratado diferentemente, possibilitando que pessoas mais doentes tivessem prioridades no atendimento. Logo, para que a questão da saúde pública brasileira continue para o pleno exercício da cidadania, é necessário que todas as esferas sociais se mobilizem. Dessa forma, cabe ao Poder Executivo, em parceria com o Ministério Público, fiscalizar a atuação dos gestores hospitalares, por intermédio do diário oficial, bem como do portal da transparência, a fim de se verificar a devida aplicação do erário com o intuito de possibilitar, decerto, uma social-democracia na saúde brasileira.