A insatisfação de quem utiliza as redes de saúde pública no Brasil é notória. Assim, diante da inaceitável situação atual, há a necessidade de reivindicar pela valorização do Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas que levam aos protestos e suas possíveis formas de reivindicação. Superlotação, falta de estrutura física, ausência de médicos e enfermeiros, falta de medicamentos e utensílios, entre outros problemas, fazem parte do cotidiano das unidades de saúde pública no Brasil. De acordo com o site El País, o Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial das maiores economias do mundo. Isso evidencia, que o país enfrenta um grave problema no repasse das verbas destinadas à saúde. Nessa perspectiva, portanto, faz-se necessário reivindicações pelo reconhecimento dos dilemas enfrentados pela saúde pública. Além disso, o subfinanciamento implica também na qualidade do atendimento dos médicos. Essa realidade aponta-se no déficit de leitos, medicamentos e utensílios para procedimentos, trazendo à tona os altos índices de mortalidade por infecção ou até pela falta de assistência imediata. Dessa forma, é inadmissível não priorizar à saúde no repasse de verbas públicas, principalmente em um país que enfrenta uma alta desigualdade social. Nesse sentido, faz-se necessário formas de reivindicações que sejam relevantes, pacíficas e que venham a surtir resultados. Dentre as diversas formas, temos à participação em reuniões, assembleias e conferências que promovam debates e elaboração de propostas de politicas públicas; adaptar ferramentas digitais para que passe a conter informações específicas da cidade e auxiliarem no controle social; promover uma iniciativa coletiva em prol da fiscalização municipal, tornando-se transparente e justo, dentre outras. Portanto, é de extrema importância a realização de reivindicações para promover melhorias significativas, contribuindo assim para o controle social e conjuntamente exercer um ato de cidadania.