A obra “O cortiço”, de Aluísio de Azevedo, retrata o cortiço que é um amontoado de casebres mal-arranjados, onde a classe mais baixa vivia. Devido às péssimas condições do local constituía um foco de doenças, além do fator de não existir sistema público de saúde na época. Nesse contexto, atualmente, apesar do surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o brasileiro ainda sofre com a lotação e a falta de infraestrutura nos hospitais, em virtude da escassez de investimento na área. A princípio, consoante a Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco”, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, porém esse conceito está deturpado no Brasil à medida que o investimento no Sistema Único de Saúde (SUS) encontra-se precário, uma vez que os indivíduos ficam muito tempo esperando atendimento, exames ou até mesmo cirurgias.Em razão dessa situação, o quadro do paciente pode agravar podendo, inclusive, levar à morte. Tal circunstância ocorre pela baixa oferta de médicos e equipamentos nos hospitais públicos, condições que daria a população brasileira maior conforto e uma vida longa. Além do mais, com a quase inexistência de médicos no interior brasileiro, muitos indivíduos vão para as grandes cidades em busca de uma melhor condição de saúde. Entretanto, esse fato acaba por lotar ainda mais os hospitais tendo, por consequência, a dificuldade dos profissionais capacitados da saúde conseguir atender todo mundo. Isso somado a falta de medicamentos e leitos agrava mais ainda o atual problema no Brasil. Segundo a Constituição de 1988, todo o cidadão tem direito à saúde de qualidade.Contudo, diante dos fatos supracitados, o direito dessas pessoas permanecem apenas no papel. Dessa Maneira, é necessário políticas socais, a fim do Brasil se tornar um país justo e igualitário. Primeiramente, o Ministério da Saúde deve incentivar, por meio de melhorias de salários, mais médicos a irem para o setor público nas capitais e nos interiores, com o objetivo dos hospitais conseguirem suportar a grande demanda de pessoas. Além disso, a sociedade deve, por meio de manifestações, pressionar o governo para melhorar a gestão e a infraestrutura dos pontos-socorros como o uso de tecnologia de agendamento da consulta e confirmação para diminuir o tempo de espera e o incentivo a campanhas de vacinação para evitar o agravamento de doenças. Certamente, é um passo para melhorar a saúde pública no Brasil.