A democracia é o instrumento político criado pelo povo, em que o anseio da maioria é materializado por meio de normas e decretos, sem prejudicar as minorias. Diante disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado com o fito de promover o acesso à saúde gratuita. No entanto, quando se observa a precariedade do sistema, infere-se a necessita de de reivindicar, no Brasil, melhorias. Mormente, cabe salientar que as manifestações públicas, tais como marchas na rua, são fundamentais para mostrar aos líderes nacionais e internacionais as problemáticas brasileiras. De maneira análoga, o reverendo Martin Luther King, durante a marcha pelos direitos civis, por meio do discurso "I have a dream", iluminou ao mundo acentuada segregação racial que havia no tecido urbano americano. Com isso, denota-se a imprescindibilidade da sociedade para a manutenção do Estado Democrático de Direito. Ademais, a fiscalização é outra forma de promover a lisura e a retidão nos serviços hospitalares. Diante disso, o prefeito de Duque de Caxias, ao realizar uma visita inopinada, deparou-se com médicos e enfermeiros dormindo durante o serviço, ocasionando, assim, a delonga no atendimento. Nesse viés, o investimento em saúde não melhora a apenas a vida individual dos pacientes mas também todo o país - a democracia, a economia. Pode-se inferir, portanto, que a saúde gratuita é um direito básico e inviolável do cidadão brasileiro. Dessa forma, cabe ao Poder Executivo, em parceria com o Ministério Público, fiscalizar a atuação dos gestores hospitalares, por intermédio do diário oficial, bem como do portal da transparência, a fim de se verificar a devida aplicação do erário com o intuito de possibilitar, decerto, uma social-democracia na saúde brasileira.