Na era pré-histórica, o homem se utilizava do ato de se movimentar em prol de alcançar e poder garantir o seu alimento, a presença do esporte na Grécia contribuiu para a sua formação histórico-cultural, e outras diversas ações praticadas pelo ser humano, no qual, mesmo que não seja a prática de esportes na sua “essência”, de modo indireto, podem ser classificadas como atuações de cunho esportivo que apresentaram alguma importância no meio histórico envolvido. Nesse contexto, podemos afirmar, que, na atualidade, o esporte é utilizado em massa, principalmente em países subdesenvolvidos, como instrumento de ascensão social, perpetuando-se ao longo da história como uma ferramenta importantíssima para os diversos campos no qual se encontra inserido. É necessário afirmar, antes de tudo, sobre a grande importância que se faz o esporte na sociedade. O ser humano adota facilmente ideias quando relacionados a prática de esporte, em razão das várias possibilidades proporcionadas por esse meio. Um exemplo disto, são as instituições de caráter social, como o Criança Esperança, no qual ao adotarem a filosofia do esporte com o intuito de promover mudanças sociais e até mesmo mudanças comportamentais, conseguem chamar a atenção do seu público alvo e assim proporcionar mudanças de cunho positivo. É importante também, ressaltar acerca da visão negativa de um pequeno grupo para com o esporte. Embora, proporcione mudanças/ações positivas e se faça como ação necessária na sociedade, este, é dado por alguns, por ser possuidor do princípio da meritocracia excludente. Segundo o famoso sociólogo francês Émile Durkheim, a meritocracia existente em meio ao universo dos esportes se trata somente da coerção social existente na sociedade. Durkheim, determina que a coerção social é um processo consequente do fato social. O fato social seria as condições e consequências proporcionadas pelo espaço externo, no qual obriga o indivíduo a se portar e internalizar atuações comportamentais para atuar em sociedade. Ou seja, o princípio da meritocracia excludente na sociedade é dado como um processo natural, estando presente nos mais variados âmbitos da sociedade. Desta forma, embora exista em meio ao esporte a presença da meritocracia excludente, os inegáveis benefícios disponibilizados pelo mesmo acabam por anular tais visões negativas. Portanto, tem se a necessidade do compartilhamento da ideia da qual a meritocracia excludente existe não somente no âmbito dos esportes, mas sim em toda as conhecidas áreas da sociedade. O reconhecimento da ferramenta que é o esporte como instrumento de positivas mudanças no campo social também se faz necessário, onde a criação e investimento em instituições que defendam tais ideias possam receber bases financeiras a fim de garantir a manutenção das mudanças sociais por meio do esporte.