Não há dúvidas de que o esporte é uma porta de inclusão social quando a exigência de se conquistar vitórias e o poder econômico dos praticantes não são requisitos para a sua prática. As modalidades esportivas estimuladas e realizadas nas escolas são exemplos de esporte includente, além de produzirem ganhos individuais de melhoria do condicionamento físico, diminuir as chances de obesidades e diabetes ao longo da vida. Uma situação bem diferente é observada quando competições esportivas de atletas profissionais são organizadas e colocadas como espetáculo para o público em geral como, por exemplo, a Copa do Mundo da FIFA no Brasil, em 2014. O que se viu foi um gasto de dinheiro público enorme para a organização do evento e a maioria da população sendo impedida de participar dos jogos devido aos altos valores dos ingressos. Este foi um típico exemplo de esporte excludente. Para que o esporte seja includente em sua totalidade e plenitude, a sua prática deve ser estimulada ainda mais nas escolas e contar com mais incentivos governamentais e não governamentais para a diminuição dos custos de sua prática. Dessa forma, a maioria da população, inclusive a mais carente economicamente, será envolvida tanto na prática das atividades esportivas quanto na participação em eventos esportivos.