A prática de esportes é fundamental para a boa saúde dos cidadãos, pois propicia uma melhor circulação sanguínea. Além disso, aumenta-se o sentimento de pertencimento na sociedade ao fazerem as pessoas interagirem entre si. Ademais, traz, em benefício para o país, a possibilidade de descobrir atletas que o representará em competições internacionais. Porém, não são todas as pessoas que podem praticar esportes, dessa forma a sociedade brasileira acaba sendo injusta e excludente. Getúlio Vargas, no Estado Novo, estimulou à pratica do futebol masculino o que acabou tornando o Brasil um país de tradição neste esporte. Tal medida teve reflexos no âmbito social, porque tirou vários jovens do mundo das drogas e do crime. Vale ressaltar o exemplo do futebolista Adriano, ex-jogador do Flamengo, que é oriundo das favelas do Rio de Janeiro e conseguiu a ascensão social por meio do futebol. Por outro lado, esportes que precisam de muitos recursos financeiros, como automobilismo, torna-se distante para a população de baixa renda. Logo, pessoas com potenciais para hipismo e golfe, por exemplo, não as desenvolvem. Outrossim, pessoas da classe alta, mesmo sem grandes talentos, podem pagar treinadores e clubes para se tornarem atletas - mesmo que de baixo nível, assim aumentando a desigualdade social. Para que o esporte não seja um meio de exclusão social, portanto, é necessário que o governo invista em parques públicos para a pratica de vários esportes. Posteriormente, criar leis que façam clubes privados formadores de atletas a oferecerem algumas vagas gratuitas para pessoas de baixa renda. Por fim, as escolas devem estimular, por meio das aulas de educação física, os alunos à pesquisar sobre vários esportes, e assim descobrirem o qual mais os interessam.