O futebol ainda é, no Brasil, o esporte mais popular e através disso acontece uma das primeiras interações sociais de milhares de brasileiros. Seja desde um garoto na sua rodinha de colegas jogando futebol na rua ou um pai chutando a bola para o filho, o esporte é, sem dúvidas, uma das formas de inclusão social e formação da cidadania. As práticas esportivas ajudam o indivíduo a desenvolver sua cordenação motora aliada a percepção de tempo e espaço além de regular o sistema cardiorespiratório. E na sociedade contemporânea, onde infelizmente tem-se exaltado o individualismo, esportes coletivos são fundamentais para o entendimento de que um precisa do outro, que existem regras, que tudo na vida exige disciplina e boa convivência com o próximo. Mesmo assim, há uma parte de estudiosos que criticam, sobretudo, a meritocracia esportiva que premia o mais rápido, o mais habilidoso, o melhor. No entanto, isso é apenas um modo de despertar todo potencial do praticante, embora que possa trazer uma carga de pressão interna, cobrança e estresse. A meritocracia é um dilema não só no âmbito esportivo como também no contexto empresarial (na contratação de pessoal) e, inclusive, no sistema de ensino, no modo de avaliar os estudantes. É de se reconhecer a atitude do governo brasileiro através de alguns programas, em incentivar a prática de atividades físicas bem como o reconhecimento de jovens atletas brasileiros, porém, visto que com o aumento populacional e as estimativas do Brasil nos próximos anos ter uma população mais envelhecida é importante a criação e ampliação de espaços de recreação e esportes visando melhor qualidade de vida e socialização.