A prática esportiva vai muito além das disputas dentro dos estádios e ginásios. O esporte quando é aliado à educação, preenche de forma construtiva o tempo livre de crianças e adolescentes, proporcionando uma boa formação social na vida adulta. Contudo, o investimento no mercado de projetos esportivos ainda é pouco no Brasil. Sabe-se que, o esporte tem sido cada vez mais uma ferramenta de inclusão social. Certamente, a prática esportiva nas escolas oferece oportunidade aos alunos de vivenciarem experiências esportivas, recreativas e de lazer, que poderão contribuir com o processo de formação das crianças, jovens e adolescentes, com a finalidade da prática esportiva agregar-se ao convívio coletivo, respeitando os adversários e as regras de cada jogo, adquirindo responsabilidade, formando indivíduos para atuarem de forma positiva em seu meio. Nesse sentido, é possível distanciar esses jovens da criminalidade que se faz presente principalmente nas regiões com vulnerabilidade social. Mesmo com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 ocorridas no Brasil o esporte ainda é um mercado pouco desenvolvido, isso ocorre pela falta de investimentos na gestão da formação esportiva de base que incentiva o esporte nas escolas primárias, com profissionais capacitados para perceber um talento em uma mera aula de educação física. De acordo com o PIB a prática esportiva é de 2% no Brasil, sendo inferior a outros países. Ainda assim, o governo brasileiro tramita uma nova reforma no ensino médio que dispensa as aulas de educação física, não valorizando o esporte vinculado a importância da inclusão social. Portanto, percebe-se que o esporte tem função social ampla e colaboradora para a formação do caráter pessoal. Dessa maneira é necessário o investimento financeiro do estado na gestão de base de pequenos clubes esportivos e na estrutura física dos mesmos, assim ofertando mais oportunidades para os atletas mirins, e a expansão de projetos esportivos em pequenas comunidades pela prefeitura responsável, com a finalidade de oferecer oportunidades da prática esportiva às classes sociais mais baixas. Uma criança praticando esporte a custa do governo gasta 10 vezes menos que um presidiário, além de formar cidadãos de caráter virtuoso.