Título da redação:

Esporte, do profissional ao amador

Proposta: Esporte no Brasil: ferramenta de inclusão social ou meritocracia excludente?

Redação enviada em 31/08/2015

O Brasil, sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas de 2016, está recebendo investimentos na área do esporte. O Rio de Janeiro, local onde ocorrerão os jogos olímpicos no próximo ano, está construindo grandes centros esportivos, que ficarão de herança pós competição e que poderão ser usados para treinar centenas de novos atletas, o que poderá facilitar o acesso das classes menos favorecidas ao esporte. No nosso país, há uma grande exaltação dos futebolistas, o que desperta o desejo na maioria dos meninos em seres jogadores de futebol. No entanto, grande parte não consegue, as peneiras, como são chamada o processo seletivo, são muito rigorosas e não dão oportunidades a todos que visam ingressar em um carreira profissional. Todavia, ao questionar um possível significado para o esporte, chegaremos a conclusão que, se refere a qualquer atividade física possuinte de uma finalidade. Por esse fato, não podemos dizer que as pessoas são excluídas do esporte, visto que até um simples jogo de vôlei com os amigos é caracterizado como tal, pois possuí um fim recreativo. Podemos dizer então que, não há chances para que todos o pratiquem com uma melhor qualidade ou sejam remunerados por isso. Não há restrições quando se trata de quem pode praticar atividade física no Brasil. No entanto, atividades profissionais não são de fácil acesso, exigem um alto nível de qualidade técnica e comprometimento, o que impossibilita grande número da população. Baseando-se em depoimentos de meninos que vivem em comunidades como Rocinha e Complexo do Alemão, os quais dizem que se não fossem jogadores de futebol, mesmo que de pequenos clubes, estariam na criminalidade, o governo brasileiro deveria levar centros esportivos para lugares mais pobres e marginalizados do país, com o intuito de incluir jovens em uma carreira esportiva e até mesmo representar a nação futuramente em varias modalidades. Essa ação dos governantes, não somente seria um passo para o esporte, mas, também aliviaria um pouco da sobrecarga desigualdade e exclusão que são impostas sobre esses cidadãos.