Título da redação:

Esporte como válvula de escape

Tema de redação: Esporte no Brasil: ferramenta de inclusão social ou meritocracia excludente?

Redação enviada em 13/10/2016

Divertimento. Inclusão. Saúde. Superação. Esses são alguns exemplos do que o esporte proporciona para aqueles que o praticam. Desse modo, as atividades físicas podem ser utilizadas como aliada para minimização de problemas sociais, econômicos e nas áreas da saúde. Entretanto, surge um impasse: o pouco investimento por parte dos setores públicos na criação de zonas desportivas acessíveis à população. Em primeiro lugar, é válido destacar que os jogos em geral, em conjunto com a medicina, auxiliam no tratamento de diversas doenças. Segundo uma reportagem divulgada pelo Fantástico, jogos que estimulam o raciocínio lógico, são eficazes na cura de danos causados por tumores cerebrais. Outro benefício para a saúde são os esportes adaptados para deficientes, como o “basquete sobre rodas”, para deficiências físicas e o “golball’, para deficiências visuais, que contribuem para a inclusão social, proporcionando alivio a sintomas de doenças, como a depressão, por estimular a convivência com diferentes pessoas. Destaca-se ainda, os exercícios físicos como aliados na harmonia social, minimizando a violência. Nesse caso, em grande parte das periferias, cujo investimento público é escasso, o esporte torna-se essencial por proporcionar oportunidade para alguns jovens que antes viam na criminalidade uma maneira de ascender-se socialmente. O jogador Ronaldo “Fenômeno” e a judoca Rafaela Silva que viveram em favelas, se profissionalizaram e tiram do esporte sua renda e prestígio pessoal, são exemplos da superação da segregação social. Fica evidente, portanto, que investimentos são necessários para que o esporte cumpra seu fim de inclusão social de maneira mais eficaz. Para tanto, o Ministério do Esporte deve planejar a implantação de escolas desportivas profissionalizantes nas periferias mais violentas do país, para que os indivíduos convivam com algo que lhes traga esperança e oportunidade. Ademais, cabe ao Ministério da Educação determinar que as escolas tenham atividades, nas aulas de educação física, que possam ser praticadas por alunos deficientes, a fim de promover a inclusão. Por fim, pelo mesmo motivo, graduandos de Educação Física podem elaborar projetos com ONGs especialistas no assunto, realizando palestras sobre o benefício do esporte e promovendo aulas gratuitas nas comunidades próximas as faculdades.