Grande parte da população brasileira habita comunidade pobres que muitas vezes não possuem saneamento básico nem educação de qualidade. Diante dessa problemática, o esporte desponta como uma importante oportunidade aos jovens de classe baixa superarem as desigualdades sociais e econômicas, uma vez que repassa valores essenciais - como a coletividade, a perseverança e a honestidade - que formarão cidadãos justos e produtivos à sociedade. Nessas áreas de maior densidade populacional e menor renda média por habitante, o esporte atua como importante ferramenta de inclusão social. A falta de oportunidades levam os jovens a deixarem os estudos e começarem uma vida criminosa. Contudo, as atividades esportivas aproximam as comunidades e etnias e afastam o público infanto-juvenil do mundo das drogas e dos crimes por meio de uma proposta de determinação e apoio ao próximo. No entanto, é baixo o número de investimentos e projetos voltados ao esporte em áreas pouco abastadas por parte de ONGs - organizações não governamentais - e do governo. Como consequência, muitos jovens da classe C encontram-se trabalhando informalmente ou sobrevivendo por meio de furtos e roubos. O esporte, portanto, torna-se essencial para a formação de um cidadão consciente, produtivo e perseverante, uma vez que é responsável pela disseminação de valores positivos entre seus praticantes. Desse modo é necessário que o governo, em associação às ONGs, intensifiquem as atividades e projetos ligados ao esporte em comunidades mais necessitadas por meio do redirecionamento de verbas estaduais e da União. Assim, novas oportunidades se abrem aos jovens da periferia, formando um ciclo de harmonia e prosperidade ao Brasil.