O ato de exercitar-se está intrinsecamente ligado à vida e à saúde, basicamente todas as pessoas já tiveram contato com essa atividade. Nas escolas, a atividade física é obrigatória na maioria dos casos, no entanto, acaba não cumprindo um de seus propósitos: unir os jovens. São notáveis os benefícios do esporte se praticado com uma maior união, além de melhorar o condicionamento físico, também ajuda significativamente no aprendizado do jovem. Atividade física tem grande potencial educador e de inclusão, acarretando inúmeros benefícios, no entanto, este vem causando exatamente o efeito contrário. É notável que por usar de esportes que se baseiam na competição, acaba-se causando uma separação extremamente prejudicial aos jovens. Os menos habilidosos são quase sempre deixados de lado, dando lugar aos mais fortes e rápidos, criando dois grupos: os bons e os ruins, característica clara da exclusão social, onde há pelo menos um grupo oprimido. Percebe-se que nem sempre a culpa da ruptura é dos jovens, os professores acabam por incentivar essa competição, principalmente pelo uso de esportes onde há vencedores, como, por exemplo, o futebol. A atividade que deveria fazer bem aos jovens, acaba por causar separações e até mesmo constrangimento e tristeza, já que a falta de habilidade física de cada jovem é evidenciada ao grupo. Com base na lógica, é perceptível uma necessidade de mudança por parte do Estado e do corpo docente escolar. O Estado deve iniciar uma série de projetos para promover esportes menos populares, tanto na escola como fora dela, com o intuito diversificar o conceito de atividade física e promover a inclusão de mais jovens. Também é necessária uma mudança de atitude dos professores, aumentando o incentivo ao processo de treinamento ao invés da glorificação da vitória, criando um foco maior no progresso e aumentando a inclusão dos menos preparados.