Durante toda a história da humanidade, o esporte foi visto como uma forma de socialização e manutenção da saúde, tanto física quanto mental; fato este que pode ser exemplificado pelas Olimpíadas que ocorriam na Grécia Antiga. Porém, vale ressaltar que, apesar de praticarem esportes, as mulheres eram excluídas dessas competições, mesmo que apresentassem desempenho semelhante ou até superior ao dos homens. Isso evidencia que nem sempre a competição esportiva é justa, pois aspectos sociais influenciam diretamente na escolha dos participantes e até dos campeões de torneios quaisquer. Assim, pode-se observar que essa característica está presente no esporte até hoje. É evidente o predomínio de brancos em atividades esportivas elitistas, como o tênis e o hipismo; enquanto que no atletismo os negros e mestiços são maioria. Além disso, a divisão sexista dos esportes também é muito presente nas sociedades contemporâneas. Por exemplo, não há times masculinos de nado sincronizado nas Olimpíadas, e o futebol feminino brasileiro não tem sequer uma parcela do apoio dado ao futebol masculino. Portanto, não é a atividade esportiva em si que causa a exclusão social, mas a sociedade que usa do esporte para discriminar os indivíduos. Dessa forma, a criação e ampliação de centros públicos para a prática de esportes, aliada a mudanças na educação dos jovens, que devem ser orientados pelos professores de Educação Física a praticarem o esporte que preferirem; são medidas a serem tomadas pelos governos federal e estadual para promover a igualdade entre os indivíduos e seu melhor desenvolvimento como cidadãos.