O esporte no Brasil tem uma atenção muito peculiar na mídia, os jornais tratam de forma emblemática e idealizada os sonhos dos jovens que se aventuram nesse mundo. O esporte é, acima de tudo, uma atividade com base na meritrocracia e embora selecione os melhores atletas, é fundamental para o desenvolvimento motor, manutenção da saúde, inclusão social e conhecimento de mundo. No século XXI, uma grande preocupação nacional é o aumento do sedentarismo e do aumento dos problemas de saúde da população. O esporte age diretamente a esse combate e proporciona o bem-estar e melhora da qualidade de vida. Diferente dos meios tradicionais de exercicios propostos à população, o esporte leva a inclusão dos jovens e adultos no meio social e ensinam valores básicos fundamentais quanto a convivência em sociedade. Competição, solidariedade, companheirismo são características marcantes na atividade, embora ainda haja profissionais contrários a essa prerrogativa. Os contrários ao uso do esporte como ferramenta educativa afirmam o caráter excludente e criticam a meritrocracia adotada nas atividades, podendo ocasionar a exclusão de jovens na escola e de uma negação do convívio social. Por outro lado, o abono dos méritos e da seleção nos esportes não corroboram com o estilo de vida e mercado de trabalho atual. No auge no capitalismo moderno é coerente aos jovens aprender desde cedo as necessidades do mundo e entenderem que a competição e a valorização das habilidades são fundamentais para o seu futuro. Portanto, o esporte necessita de um estudo apurado e um encaixe perfeito em sua utilização, não apenas pelos seus benefícios físicos e de saúde, mas também por suas capacidades sociais e descarte da exclusão social. O Brasil com a tradição esportiva que tem, deve aliar o esporte aos estudos dentro das instituições de nível superior e médio, garantindo bolsas de estudos e manutenção de clubes esportivos para valorizar as capacidades individuas dos alunos, corroborando com a chance de promover sua educação e inclusão social.