A princípio os esportes não serviam como uma ferramenta de inclusão social, por exemplo, na Grécia Antiga onde os deficientes, as mulheres e os estrangeiros eram excluídos dos Jogos Olímpicos. Contudo, no contexto do século XXI, os esportes possuem o caráter inclusivo por serem mais democrático do que há milênios e por trazerem várias características benéficas que, por sua vez, podem ser estimulas nos indivíduos desde sua infância na escola, porém um dos entraves é a evasão escolar que deve ser combatida para que aumente o acesso a essas características. Os esportes trazem consigo uma gama de elementos positivos, como a competitividade saudável, o espírito de trabalho em equipe e essas características levam à interação social, visto que o trabalho em conjunto com um objetivo final é uma forma de levar as pessoas a interagirem entre si a fim de alcançar esse objetivo. Portanto, esse processo pedagógico deve ser estimulado em aulas de educação física, que além de combater o sedentarismo, aumenta as relações sociais já na fase infanto-juvenil, o que, de certo modo, contribui para uma vida adulta melhor, pois segundo o filosofo alemão Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Apesar da escola ser um agente ativo na inclusão, uma a cada quatro alunos do ensino fundamental saem dela antes de completarem a última série, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Logo, é necessário um forte programa para evitar que as crianças saiam da escola e acabem se distanciando socialmente dos indivíduos que cresceriam junto com elas, e uma das formas de trazerem as crianças às escolas seria o esporte, que serviria como uma “ponte” para atraí-las, evitar a evasão escolar e ainda incluir o indivíduo no meio. Dessa maneira, o esporte é uma ferramenta tanto para inclusão como para educação. Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Educação, promova palestra nas escolas para os profissionais de educação física e seus alunos com o objetivo de mostra como o esporte é importante para a sociedade e incentivar criação de eventos esportivos ao longo do ano letivo que promovam trabalho em grupo, assim socializando todos os alunos. Ademais, faz-se imprescindível que o Governo Federal, juntamente com as ONGs faça uma pesquisa para saber aonde são os locais com maiores índices de evasão escolar, dessa maneira, fazendo campanhas para atrair os jovens desses locais a irem à escola e se divertirem com esportes, tal quais o vôlei e futebol, por exemplo. Assim transformando o esporte em uma “ponte democrática” para trazer essas crianças à escola e as educando.