Os esportes fazem parte da vida do Homem desde a Antiguidade, sendo bem vistos em certas ocasiões, mas, atualmente, eles estão inclusos em diversos debates. Por exemplo: esses contribuem para a inclusão social ou exclusão por meritocracia? Sabe-se hoje que essa prática esteve associada ao sedentarismo trazido pela Revolução Neolítica, momento histórico em que surgiram os primeiros povoamentos com consequente diminuição da tensão da vida nômade. No Ocidente, destaca-se a Grécia Antiga, onde surgiram as Olimpíadas, encaradas como um mecanismo de alívio dos conflitos bélicos e conciliação entre os gregos. Já no Brasil contemporâneo, muito se discute sobre os reais efeitos das práticas esportivas na sociedade. Há os que afirmam que esse alimenta a disparidade entre os indivíduos, uma vez que sobressaem-se somente os melhores, causando a exclusão daqueles que não apresentam condicionamento físico muito eficiente. Contudo, não se pode negar que a reunião de pessoas em torno de uma atividade física pode promover a formação de laços afetivos e novos ciclos sociais, além de trazer inúmeros benefícios à saúde de seus praticantes, ajudando na prevenção de doenças cardiorrespiratórias e reduzindo a obesidade e seus males. Ainda se verifica o potencial de inclusão desses eventos na ascensão financeira de muitos jovens necessitados, como os jogadores de futebol Ronaldinho gaúcho e Lionel Messi, os quais tiveram origem carente. Diante disso, conclui-se que, apesar da dicotomia existente entre as visões sobre o esporte, esse se apresenta como um importante fenômeno social na geração de oportunidades profissionais e prevenção de doenças, além de facilitar diversas interações entre os praticantes.