É notório que a algumas instituições além de promoverem o conhecimento, acabam tentando passar alguns tipos de "valores próprios", principalmente no que se refere aos valores morais individuais. Todavia esses valores não são papel primordial à educação pois esse papel se é dado a família, a qual fornece ao indivíduo os seus próprios valores morais. Logo se faz necessário impor limites sobre o que é dever da escola e o que é dever da família. Sabe-se que as instituições de ensino exercem papel fundamental no indivíduo, tendo em vista a sua formação escolar, o então conhecimento científico do mundo. Todavia esse conhecimento poderia ser passado de forma separada de determinados valores da sociedade, ou seja, uma forma neutra, dando então ao aluno liberdade de expressão e escolha dos seus próprios valores, e não de valores "controlados " por determinada instituição. Vale atentar também para o papel do professor, o qual se fundamenta como um dos pilares da educação, contribuindo diretamente na formação desse indivíduo. Entretanto, essa contribuição docente deve ser realizada da melhor forma, de modo a não ir de encontro aos valores próprios de cada indivíduo, focando-se exclusivamente no conhecimento científico do mundo, e não na formação de valores, sejam quaisquer. Portanto, lembrando da importância de cada um dos pilares que regem a educação, tal como o do professor, e também das instituições de ensino, é importante que haja limite entre a formação do conhecimento individual e a formação dos valores individuais, atentando-se para a liberdade que é prevista em um regime democrático, o qual defende a liberdade de expressão, embora também para com a parte docente, mas para a parte dos alunos. Deve-se respeitar ambos os lados afim de conciliar conhecimento com valor próprio.