O desenvolvedor do fordismo, Henry Ford, disse uma vez que “ pensar é o trabalho mais difícil que existe, talvez por isso tão poucos se dediquem a ele “. A educação, no Brasil, vem gerando discussões sobre o posicionamento dos professores em sala de aula, em que muitos os acusam de impositores de ideologias e defendem uma escola “sem partidos”. Contudo, impedir a liberdade de expressão do professor e extinguir as discussões em sala é retroceder aos anos da ditadura. Em primeiro lugar, cabe ao professor mostrar sempre mais de uma vertente sobre algum fato. Excluir das escolas debates sobre temas atuais – como defende alguns movimentos – é formar alunos alienados e distantes, completamente, da realidade. Dessa maneira, o educador funciona como o incentivador e não manipulador, pois ao mostrar mais de uma versão de um fato, incentiva o aluno à posicionar-se sobre algum tema. Além disso, mecanizar o sistema educacional prejudicará o desenvolvimento do país. A China, por exemplo, modernizou a educação e passou a valorizar o professor, processos que à longo prazo surtiu efeito socialmente e economicamente, tornando os chineses uma das potências. Dessa maneira, a solução não é copiar a China, porém, privando os alunos de pensar e posicionar-se, que sociedade os brasileiros esperam construir ? – Atrasada e alienada. Fica claro, portanto, que o rumo da educação no Brasil será prejudicial para o país se alunos forem proibidos de pensar. Cabe ao governo escutar professores especialistas em educação e não aprovar mudanças retrógradas no ensino. Ademais, é fundamental as escolas dar vozes aos seus alunos para que testemunhem nunca terem sido influenciados nos seus posicionamentos, e se alguém tiver sido, orientar para olhar diversas opiniões no intuito de tirar a sua própria. A mudança pra melhor, nas escolas, é fundamental para o desenvolvimento do país e com essas atitudes a frase de Ford começará a perder o sentido.