O movimento Escola Sem Partido tem um ponto. Mas será que esse ponto está correto? Ou seria um regresso na educação dos jovens brasileiros? Os envolvidos no grupo Escola Sem Partido defendem que o professor não pode fazer nada além de transmitir o conteúdo da aula, ou seja, não deve promover o debate ou desconstruir os pensamentos preconceituosos e imorais que os alunos são doutrinados em casa. O debate em sala de aula é importante na construção do indivíduo. A “mesa-redonda” promovida pelo educador pode auxiliar os estudantes a entender melhor assuntos da atualidade, além de conhecer outras opiniões e experiências sobre o mesmo. Assim, o discente não fica restrito apenas ao ponto de vista da sua família ou religião, podendo formar o seu próprio entendimento sobre o tema. O movimento está certo em dizer que o professor não deve intimidar os que têm uma opinião contrária. Mas o Escola Sem Partido erra ao inibir o debate em sala de aula, não permitindo que os estudantes tenham acesso a outras perspectivas.