Título da redação:

O rumo deve ser o progresso e não o regresso.

Proposta: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 25/06/2016

A ideia de uma “Escola sem partido” surgiu em 2004 com a intenção de coibir doutrinações partidárias. No entanto, essa lei poderá “engessar” a educação brasileira. Quando um profissional se forma em uma instituição de ensino, ele recebe orientações de como deve exercer o seu trabalho de maneira ética. Além do mais, fazer propaganda partidária é proibido em escolas públicas. Logo, o referido projeto é desnecessário, pois já existe legislação para esse caso. Quando se compara o Século das Luzes com a Idade Média, nota-se que a liberdade de pensamento iluminista traz muitos avanços em diversas áreas, diferente da “Idade das Trevas”, em que as ideias eram centralizadas. E é essa autonomia que permite, na atualidade, colégios militares, religiosos e laicos. Desse modo, nota-se que o cerceamento do ensino poderá atrasar o processo de desenvolvimento intelectual. Portanto, para resolver esse dilema os idealizadores devem levar em conta que já existe proibição para o que estão propondo, e por esse motivo a aprovação pode se tornar ambígua, dando espaço para a legitimação só de ideias dominantes, como ocorria até meados de 1500. O que pode ser feito e que atenderá a ambos é melhorar a fiscalização com a criação de campanhas educativas que instigam os alunos a denunciarem profissionais que estejam agindo de má-fé. Esse processo educativo pode ser iniciado pelos próprios teorizadores da “escola sem partido”.