Título da redação:

Escola sem senso crítico

Proposta: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 09/06/2016

Com o cotidiano tão agitado, os pais não possuem muito tempo para abrir um diálogo com os filhos e a escola acaba assumindo esse papel. Entretanto, com a proposta da "escola sem partido", os professores, principalmente da parte de humanas, como história e filosofia ficam limitados, por não poderem fazer reflexões e debates políticos e ideológicos. Em primeiro lugar, pode-se destacar a função da escola em despertar o senso crítico do adolescente. Ainda existe uma democracia frágil no Brasil, já com dois processos de impeachment para presidente. Por isso, cidadãos conscientes e que reivindicam por seus direitos são necessários. Isso só poderá ser alcançado se o professor permitir a liberdade de expressão de ideias e não apenas passar o conteúdo programático. Além disso, o vestibular proporciona um aprendizado de raciocínio analítico, fazendo com que o aluno perca ou não estimule sua criatividade. Desse modo, os jovens ficarão cercados de um ambiente impróprio para inovações e com mais espaço para seguir padrões, uma vez que, a falta de novas opiniões tornam os indivíduos mais controláveis no que diz respeito a política e manutenção do poder em um grupo restrito de pessoas. Fica claro, portanto, o problema do projeto que afeta a liberdade de expressão dentro dos colégios. Ademais, a rejeição da maioria da população à aprovação da lei deve ser clara e objetiva, além de pressionar seus candidatos a defenderem os interesses da sociedade. Outro meio de combate a essa intervenção danosa na educação seria palestras e o apoio da mídia mostrando opiniões de autoridades no assunto.