A educação pode ser considerada como um alicerce fundamental de qualquer sociedade. Esta, tem papel de formar indivíduos críticos e capacitá-los para adentrar no mercado de trabalho. No Brasil, a criação do movimento ''Escola Sem Partido'' demonstra uma realidade retrógrada, já que os professores são proibidos de dialogar com os alunos sobre assuntos que não correspondam a conteúdos didáticos. O movimento supracitado se embasa na concepção de que o professor deve se comportar apenas como um transmissor de conteúdo. Entretanto, nota-se que tal medida é uma forma encontrada pelo governo de impedir o desenvolvimento do senso crítico dos alunos, submetendo-os à alienação. Desta forma, a educação brasileira se torna conteudista e perde sua essência, pois gera mentes manipuladas, sucumbidas aos interesses do Estado. Inseridos no ''Escola Sem Partido'', os professores não têm liberdade de expressão. Sendo assim, não podem contribuir para a formação dos valores éticos e morais de seus alunos, nem construir aprendizado pautado em diálogos e discussões sobre a realidade enfrentada pelo país. Dentro desse contexto, a homogenização do pensamento desses indivíduos torna o processo educativo padronizado, desconsiderando a pluralidade como canal essencial de conhecimento. Em suma, o movimento ''Escola Sem Partido'' desencadeia no retrocesso da educação brasileira.Para que esta situação seja revertida é necessário que os professores e os alunos não se conformem e se manifestem contra a imposição deste modelo educacional. Isso ocorreria por meio de campanhas e palestras que promovam a sensibilização da sociedade, alertando-a sobre os interesses manipuladores que perpassam por esta medida.