Título da redação:

Educação libertadora.

Tema de redação: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 15/06/2016

O Brasil passa por momentos delicados de sua história. Cercado por discursos de ódio, manifestações de violência e rebaixamento no nível critico, não há mais o que fazer a não ser reconsiderar todo o sistema educacional, para sanar a raiz de tais mazelas. Meio a tantas críticas e dificuldades, as instituições educacionais se desviaram do real conceito do educar. Ensina-se, infelizmente, para a simples reprodução de padrões e não para o pensamento. A ideia de informar para formar foi totalmente distorcida e o que vemos hoje é a informação que aprisiona e manipula. A educação deve ser libertadora e não há como exercer ou ensinar liberdade se o próprio professor, instancia máxima da educação, tem suas liberdades medidas no campo do pensamento. Não existe imparcialidade nem mesmo na realidade como um todo e o processo educativo deveria se basear nessa máxima para ajudar os jovens a lidar com vida em sociedade. Outra linha tênue que a educação percorre é entre papeis sociais da escola e da família frente ao estudante. Não há como formar cidadãos aptos a conviver racionalmente se sua formação foi essencialmente abalada pela falta de gestão informativa. O discurso que julga o debate escolar nos âmbitos de sexualidade, raça, opressões e religião algo negativo na criação do jovem é altamente precário e preconceituoso e ainda impede a juventude de se construir e moldar opiniões. Há uma liberdade individual da criança e do adolescente que não vem sendo respeitada, nem pela família nem pela escola. Impor pensamentos e ideais só mantem a realidade como está, pois a informação é necessária á pacificação das relações. Portanto, à modificação da infrutífera situação educacional são necessárias modificações sociais. Começando pelas escolas que devem garantir a liberdade de expressão constitucional, tanto dos alunos quanto dos professores, no meio escolar. E ainda, a alta fiscalização, pelo governo, de projetos de lei como o “Escola sem partido” que ferem os direitos da juventude. Assim, o Brasil poderá construir uma realidade educativa justa e legal, garantindo uma sociedade informada, entendida e ativa.