O Brasil passou por momentos em que a liberdade de expressão era algo ruim, e repudiado. Passados esses momentos, os brasileiros tiveram, novamente, o direito de expressar suas opiniões. A forma de ensino nas escolas deixou de ser algo controlado, e teoricamente, os professores deveriam ensinar os alunos a ter criticidade, a pensar por si mesmos, e desenvolver opinião própria. No entanto, na atual conjuntura, se fez notório a presença de ideias conservadoristas que ameaçam a livre forma de ensino nas escolas públicas brasileiras. O preceito ideológico nas escolas prejudica o desenvolvimento crítico e o desenvolvimento de consciência dos alunos, uma vez que, ensinarem as crianças e adolescentes a pensarem somente de uma única forma, esses alunos se tornaram adultos alienados á um único discurso. Ao invés de serem pessoas de opinião própria, serão “robôs” programados para agir da forma que melhor convém ao governo. O discurso de que o aprendizado nas escolas possa interferir na forma como os pais querem educar seus filhos é falho. Nas escolas deve-se aprender sobre o mundo como um todo, pois todo cidadão deve ter conhecimento sobre as diferentes culturas, religiões e políticas existentes em diferentes países. Não há uma receita familiar de como criar os filhos, mas mantê-los impregnados com os pensamentos de seus pais é errado. Cada ser humano deve receber as diretrizes para ser capaz de pensar por si mesmo. Portanto, pelo menos na escola, o aluno não deve ser robotizado. Tendo em vista que o conhecimento é o bem mais precioso de qualquer ser humano, é necessário que haja um reforma educacional que permita a ampliação da atuação das escolas, e que quebre o regime escolar, pois o papel da escola é ensinar, não mecanizar, e deve ser um ambiente democrático que ajude a favorecer o desenvolvimento do mundo.