Relativo ao projeto de lei “Escola Sem Partido”, é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, é necessário a diminuição da doutrinação de esquerda nas escolas, por outro lado, o movimento acarretará uma falta de desenvolvimento do censo crítico dos jovens alunos. Tendo em vista o atual cenário escolar brasileiro é evidente a ampla divulgação de teorias de esquerda por parte dos professores. A metodologia destes não visa a discussão e o livre-arbítrio por parte dos alunos, é ensinado com verdade assuntos como a “mais-valia” de Karl Marx e que o Capitalismo é um sistema de exploração, sem que os alunos possam debater e assim formarem suas próprias opiniões. Apesar disso, podemos dizer que o projeto é maléfico na construção de um adulto crítico e politizado. Já que, é necessário na formação, de um futuro eleitor, o desenvolvimento de um senso crítico por meio da discussão e do debate. Vale lembrar que, na história brasileira o jovem foi muitas vezes importante na luta contra a má gestão política, assim como os jovens do movimento “M.M.D.C” e os “Caras Pintadas”. O projeto “Escola Sem Partido” é, portanto, de grande impacto na formação do estudante, sendo assim, é necessária uma reinterpretação do projeto pelos políticos. Para que a escola seja, também, um ambiente propício à formação de um jovem capaz de opinar por si mesmo e sem doutrinação de nenhuma vertente política.