As escolas na contemporaneidade exercem um importante papel educacional quanto social, nela os jovens adquirem conhecimento e também evoluem em questões sociais, o professor como principal ferramenta dessa construção tem a liberdade para gerar debates que ajudam seus alunos a ver os problemas sociais e suas conseqüências, porém, um projeto de lei com perspectivas ideológicas tramita o congresso com o intuito de acabar com os debates e calar o professor. Os criadores do projeto afirmam que as escolas brasileiras estão impregnadas de ideologias, o que não se mostra verdade. A escola como ambiente plural, é livre para o debate de qualquer assunto, sejam eles sociais ou políticos. O projeto de lei é extremamente conservador, tanto o conteúdo da lei quanto quem vota nela, os argumentos usados para explicar a lei são de que o dever do professor não é educar e que os debates em sala ferem as morais ensinadas pelos pais das crianças, esses argumentos demonstram o quanto a lei é conservadora ao impedir o professor de fazer seu trabalho. A lei se assemelha a ditadura militar com toda a censura que era presente naquela época, ela rouba o ambiente liberto que é a escola ao proibir debates importantes para uma construção social. Muitos alunos atualmente aprendem em sala sobre os problemas sociais e se conscientizam sobre eles pois em casa isso não é feito, proibir ele em sala, além de prender o professor, geraria um retrocesso para os alunos que perderiam de conhecer e debater questões importantes. A população deve se conscientizar dos males que essa lei poderá proporcionar, os alunos e professores devem se juntar para lutar contra essa censura e incentivar os políticos a votar contra essa lei, para que ela não se concretize fazendo com que a escola continue sendo um ambiente de debates livre e plural para os jovens.