Título da redação:

A FALÁCIA “PARTIDÁRIA”

Proposta: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 04/08/2016

Em momentos de crise politica e ideológica, como o refletido na atual sociedade brasileira, é comum o surgimento de ideias polarizadas que remetem a satisfação de apenas um lado. O projeto “Escola sem Partido” é um exemplo disso, cujo mesmo impõe reflexões importantes sobre a educação “panfletária”, porém se torna invalido quando desmoralizada as imposições implícitas e a situação degradante das escolas publicas do país. Sendo assim, como a possível omissão do “senso crítico” e autonômico do professor atrapalha nas relações do ensino moderno? E considerando uma possível aprovação do projeto de lei, o mesmo resolverá as misérias sistemáticas do Brasil? Em primeiro lugar, retirar a posição ideológica não partidária dos educadores é algo extremamente prejudicial à formação critica dos alunos. Além disso, incentivar debates sobre acontecimentos atuais é um processo essencial para a construção racional dos estudantes, que precisam desse desenvolvimento social para a criação de uma lógica educacional. Em outras palavras, preparar de maneira robótica e intrínseca não auxiliará para uma formação de acadêmicos reflexivos e criativos, cujo impulsionariam o avanço socioeconômico do país através de pesquisas e novas ideias. Em segundo lugar, a importância dada às sanções do projeto por parte daqueles que o apoiam não apenas retira o foco principal sobre os problemas do sistema educacional brasileiro, como também assessoram implicitamente a estagnação de alternativas que deveriam melhorar o ambiente de trabalho dos nossos professores. A projeção de nossas instituições de ensino retrata algo degradante para qualquer ambiente curricular, paralisando assim a possibilidade de aprendizado de nossos estudantes. Desta maneira, enviesar as soluções e propostas para o caminho correto é algo essencial para a melhora de nossa sociedade. Sendo assim, a aprovação das imposições pautadas é algo que prejudicaria nossa construção acadêmica e mudaria o enfoque que se deve tomar. Em curto prazo, o Governo Federal tem a obrigação de atuar de maneira rápida e eficiente na melhoria dos ambientes de ensino, através de reformas de escolas e reformulações na remuneração de professores, para que os mesmo se tornem mais cientes de sua importância perante a sociedade. Em longo prazo, o mesmo órgão em parceria com o MEC (Ministério da Educação) devem pautar mais aulas de sociologia e filosofia em escolas publicas, para aumentar o nível critico de nossos estudantes, além de preparar materiais extracurriculares -exibidos em sites ou distribuídos nas instituições- que mostrem como o senso reflexivo ajuda a construir uma sociedade avançada tecnológica e cientificamente.