A divisão política entre grupos de esquerda e direita acontece desde a Revolução Francesa, onde a classe da buquesia era separada dos Sans-culotts, que eram os trabalhadores urbanos. Atualmente, essa separação está tão predominante na sociedade, que, foi proposta uma lei para que as ideologias políticas e também religiosas não sejam discutidas em sala de aula. Entretanto, essa norma pode acentuar a intolerância e o preconceito entre sociedade. Nesse sentido, são vários os motivos para que parte da população defenda essa lei. Primeiramente, é a incapacidade de lidar com a pluralidade de opiniões, pois, como foi dito por Aristóteles, o homem é um ser social. Dessa forma, em uma sociedade, é imprescindível a convivência com as diferenças. Outro motivo é o conservadorismo religioso, que não aceita discussões acerca da homossexualidade e preconceito de gênero. Entretanto, sendo o Brasil um país laico desde 1988, essa proposta vai contra a constituição. Consequentemente, a vigência dessa lei faz com que os alunos deixem de serem estimulados a terem um pensamento crítico e pacífico diante de opiniões que contradizem com as deles. Pois, como foi difundido no Movimento Iluminista do século XVIII, um indivíduo sem conhecimento torna-se heteronômico e intolerante. Em adição, os estudantes podem se tornar mais passivos e coniventes com os casos de homofobia e o machismo, já que questões como essas não podem ser discutidas com eles em sala de aula. Portanto, são vários os malefícios para a população caso essa diversidade de pensamentos não seja discutida. Assim, medidas devem ser tomadas para que isso não aconteça. Dessa forma, é valido que a grande mídia de massa, como a TV, divulgue propagandas e façam reportagens para que a população seja mais tolerante diante das discussões políticas, citando exemplos de como se comportar e conviver com essas diferenças na família, no trabalho, na escola e entre amigos. É válido também, que as escolas incentivem e debatam com os alunos os diversos problemas da sociedade, incluindo também o preconceito e a política, organizando uma mesa-redonda entre alunos e professores. Pois, como foi dito pelo filósofo Immanuel Cant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”.