"Se você busca resultados diferentes, não faça sempre a mesma coisa". Nessa frase, Albert Einstein, grande físico e humanista alemão, expõe exatamente o que buscamos para o nosso novo modelo de educação, a liberdade de expressão e o senso crítico. A educação na antiguidade se distanciava muito do que hoje entendemos por educação. Na academia de Platão, por exemplo, não havia escolas, mas espaços para reflexão, conversação e experimentação livre. A partir do século XVIII isso foi mudado, temos construído nossas escolas à imagem e semelhança das prisões e das fábricas, priorizando o comprimento das regras, o controle social. A escola foi pensada como uma fábrica de cidadãos obedientes, consumistas e eficazes, onde pouco a pouco, pessoas se convertem em números, qualificações e estatística. Sendo assim, as pressões desse sistema acaba desumanizando a todos. Com esse modelo de educação, o indivíduo que tem maior destaque obtém também maior evidência e valorização, enquanto os que não seguem esse padrão linear, são inferiorizados, gerando preconceitos, ficando com os cargos mais precários e uma grande pressão interna, o fracasso. Sobretudo, todos falam de paz, mas ninguém educa para a paz, as pessoas educam para a competição, e a competição é o princípio de qualquer guerra. Os educadores, portanto, deverão desenvolver o senso crítico do jovem, sem pressões ideológicas. Para isso, deverão ter momentos de debates para exporem suas opiniões e ideias. E junto com o Ministério da Educação, promover um novo estilo de ensino para que desmistifique esse ensino alienador e acrítico.