Em diversas culturas, a visão que se tem acerca do idoso varia em função de aspectos culturais e econômicos, dando enfoques diferentes as políticas públicas. Entende-se que as políticas públicas podem colaborar com a inserção da população idosa na sociedade. No Brasil o idoso ainda é visto de forma negativa e preconceituosa, o que se torna um problema presente e não equacionado. Por outro lado, na cultura de povos orientais tem por tradição cuidar bem de seus idosos. Os mais velhos são considerados e reverenciados pelos mais novos, resultado de uma educação milenar que prega o respeito. A Política Nacional do Idoso , estabelecida em 1994 pela lei 8.842, criou normas para os direitos sociais dos idosos, garantindo autonomia, integração e participação efetiva como instrumento de cidadania. Essa política tem como objetivo, criar condições para promover a longevidade com qualidade de vida , colocando em prática ações voltadas, não apenas para os que estão idosos, mas também para aqueles que vão envelhecer. Segundo o IBGE 10% da população brasileira tem mais de 60 anos e a tendência é que dobre nos próximos 10 anos. Isso significa que o crescimento da população idosa sobrecarrega o sistema previdenciário, devido ao grande número de pessoas economicamente inativas em comparação as pessoas ativas que financiam o sistema. Desse modo, o aumento da expectativa de vida gera mais gastos públicos com previdência. Espera-se que apesar dos enormes avanços sociais e legais, muito ainda precisa ser feito no sentido de se assegurar a esse segmento populacional condições dignas de sobrevivência.