A tecnologia tem contribuído para garantia de meios que ajudam na longevidade da população. No entanto, essas ferramentas vêm auxiliando no decaimento da natalidade e invertendo a pirâmide etária brasileira. Portanto, esse aumento exorbitante no número de idosos tem gerado prejuízos para a previdência social e ao mercado de trabalho. Devido à propagação dos métodos contraceptivos e de melhores condições de vida, as pessoas, principalmente as mulheres, têm optado, cada vez mais, a terem menos filhos. De acordo com a ONU, estima-se que cerca de 64% das mulheres do mundo entre 15 e 49 anos já usufruem desses métodos. Dessa forma, os idosos prevalecem na sociedade brasileira, acarretando um aumento numeroso de aposentados e maiores gastos do sistema previdenciário brasileiro para atendê-los e por isso esse sistema é forçado a elevar o período de obtenção da aposentadoria para 95 anos (já incluso o tempo de contribuição), sendo que a expectativa de vida para homens e mulheres brasileiras é por volta de 77 a 80 anos, fazendo com que haja uma maior jornada de trabalho e contribuições para o INSS. Em vista a essa prolongada jornada trabalhista, o idoso fica sujeito a preconceitos dos mais jovens no ambiente e no mercado de trabalho, além da carência de acessibilidade a cursos preparatórios, principalmente na área da informática, o que é uma grande barreira para esse público em um mundo moderno e globalizado, gerando uma diminuição a mão de obra e fazendo os idosos ficarem mais dependentes dos auxílios. Diante do exposto, cabe ao governo assegurar especialização aos trabalhadores idosos, além de campanhas contra o preconceito trabalhista formulada pelas ONG’s, e a criação de mais cursos preparatórios para gerar um profissional capacitado e atualizado independente da idade.