Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o brasileiro vivia em média 70,4 anos em 2010; desde 2013 essa expectativa elevou-se para 74,9 anos. Embora tal conquista demonstre que o Brasil pode ser um bom lugar para viver, este mostra-se - através de um sistema previdenciário ineficiente - despreparado para os impactos do envelhecimento da nação. Há na concessão da aposentadoria dois problemas principais. Entre os beneficiários 80% recebem um salário mínimo; enquanto, o restante chega a receber até trinta mil reais de aposentadoria. Tal discrepância é encontrada na comparação dos benefícios de um ex-trabalhador público e um privado. Além disso, a população economicamente ativa não é bastante para sustentar os anciões, já que o governo não destina uma porcentagem suficiente dos tributos à previdência. Assim, por não receberem um valor capaz de proporcionar uma vida confortável, muitos idosos optam por voltar ao mercado de trabalho. Contudo, esta volta impõe um novo desafio: adaptar-se à rápida evolução tecnológica. O avanço da idade traz consigo dificuldades cognitivas e motoras e, infelizmente, muitas das novas tecnologias não estão preparadas para atender as pessoas com essas limitações. Portanto, o governo deve promover uma reforma no sistema previdenciário através da concessão de um benefício proporcional a necessidade de cada classe trabalhadora. Por exemplo, com o aumento da aposentadoria dos professores e uma diminuição do benefício dos parlamentares. Além disso, os governantes podem conceder incentivos fiscais às empresas de tecnologia; a fim de que estas adaptem seus produtos - com sistemas controlados por voz e interfaces simples - às necessidades dos idosos.