O crescimento da quantidade de idosos na população de um país pode ser sinal do aumento da expectativa de vida de seus indivíduos, o que é desejável para qualquer sociedade. Entretanto, junto com este crescimento podem surgir alguns problemas econômicos, o que exige dos Governos um bom preparo para contorná-los e garantir qualidade de vida para sua terceira idade. Alguns órgãos nacionais, como o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, têm constatado o aumento da população com mais de 60 anos no Brasil. Parte desta população, por vezes, enfrentam diversos problemas econômicos e sociais, como os baixos valores de aposentadoria praticados no país e até mesmos os preconceitos com velhos, de comum ocorrência na sociedade brasileira, o que acaba diminuindo a qualidade de vida destes indivíduos. Este aumento de idosos também tem significado uma queda na mão de obra disponível no mercado de trabalho proporcional ao tamanho da população total, o que pode até levar o país a uma recessão técnica, como já aconteceu com outros países com grande proporções de idosos em sua população. O setor previdenciário acaba tendo, também, que pagar quantidades cada vez maiores de aposentadorias que, apesar de individualmente baixas, acabam se tornando um gasto considerável para o Estado. Desta forma, é necessário que o Governo adote medidas que garantam a qualidade de vida dos idosos ao mesmo tempo em que não prejudique o setor econômico do país nem suas próprias contas. O incentivo à aposentadoria privada para o público jovem pode ser apontado como uma solução para este caso, assim como o incentivo ao empreendedorismo para os cidadãos que ultrapassem os 50 anos, de modo que eles continuem trabalhando, mas da forma que acharem mais conveniente. É, também, interessante que ações como campanhas contra o preconceito a idosos e a criação de leis que o penalize sejam adotadas pelos órgãos públicos competentes.