Nos últimos anos a população absoluta composta por idosos no Brasil obteve um aumento significativo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2055, o grupo de idosos com idade superior a 60 anos representará mais de 30% dos brasileiros, ultrapassando o número de crianças e jovens com até 29 anos. Diante de tais projeções, vem a questão: o Brasil está preparado para o envelhecimento de sua população? As consequências do envelhecimento populacional em um país que não está devidamente preparado são graves. Podendo ter um aumento natural do número de indivíduos portadores de doenças crônicas provocando um crescimento da demanda de serviços de saúde e de medicamentos. Como base na necessidade iminente de que o Brasil se prepare para o rápido aumento de sua população idosa é importante estimular, desde já, a introdução de temas e matérias relacionadas ao envelhecimento e à saúde do idoso no curso de graduação, a criação de residências médicas em geriatria e, paralelamente ao poder público, projetos assistenciais como por exemplo as universidades ativas da terceira idade (UNATI), que oferecem cursos em áreas como educação, saúde, arte e cultura, educação física e esportes, línguas, conhecimentos gerais e conhecimentos específicos sobre idosos. O envelhecimento populacional é algo que temos que nos preocupar já, e cobrar isso de nossos candidatos é uma boa iniciativa pois quanto antes procurarmos maneiras de nos preparar, menor será o custo no futuro.