O IBGE, através de pequisas e estatísticas feitas ao longo dos anos, identificou que a população brasileira a partir de 2050 apresentará número de idosos maior que a PEA (população economicamente ativa). Embora esse acontecimento seja de extrema importância para o país, uma vez que demonstra o avanço tecnológico, essa mudança acompanha desafios futuros a serem enfrentados pela sociedade. Tendo em vista o número de cidadãos maiores de 60 anos apresentar-se maior que os indivíduos que contribuem com os impostos, a previdência social não conseguirá atingir uma gama total de aposentados, por que não haverá dinheiro por parte do Estado para o pagamento. Com isso, o resultado é o aumento do número de anos para adquirir a previdência, adiando a aposentadoria e prejudicando a melhor qualidade de vida desses indivíduos, caso que já acontece na Europa. Somado a isso, com o crescimento do número de idosos, a taxa de mortalidade e a saturação de serviços geriátricos de determinado país aumenta, pois quem apresenta nesse quadro da vida está mais vulneráveis à doenças. Desta maneira, a identidade étnica e cultural da nação é perdida, pois não há reposição de indivíduos e a taxa de mortalidade mantém alta em comparação a de natalidade-crescimento vegetativo negativo, como na Alemanha. Portanto, para minimizar os problemas futuros já vigentes em alguns países, o governo brasileiro deve arrecadar o dinheiro e aplicar parte do imposto em caderneta de poupança, para que tenha fundos para a previdência. Além disso, investir mais em saúde, aumentando o número de hospitais e oferecendo-lhes maior infraestrutura, principalmente ao setor geriátrico. Em suma, o Estado deve incentivar a natalidade, promovendo vantagens para o casal- como custear a educação do filho e oferecer férias de um ano a ambos- para que a diversidade cultural seja mantida.