A faixa etária predominante na sociedade brasileira, desde o final do século XX, é a dos jovens. Estes, representam uma população em potencial, que tem o papel de geral frutos a nação, contribuindo com seu consequente desenvolvimento. No entanto, a economia e a infraestrutura das cidades estão voltadas a satisfazerem essa população jovial, deixando de lado a parcela experiente da sociedade -os idosos - que logo corresponderão à maioria absoluta da população brasileira. Esta experiência, ainda assim, parece não bastar. Cada vez mais idosos perdem espaço no mercado de trabalho, mesmo quando estão à procura de serviços. A baixa remuneração proposta pela aposentadoria não satisfaz o bolso dos mesmos, que buscam uma melhor qualidade de vida. Proporcionar atividades salariais aos idosos significará dar-lhes ocupação. É de grande importância que essa camada da população se torne ativa, colaborando com a comunidade onde vive. Para que essa contribuição dos "anciãos da sociedade" se torne possível, melhorias na infraestrutura serão necessárias. Muitos idosos possuem deficiências locomotoras - sobretudo causadas pela osteoporose e por doenças degenerativas - e precisam de atenção especial. Logo, o transporte público e a arquitetura urbana deverão passar por reformas, incorporando mecanismo que possibilitem transportar e facilitar a locomoção desses necessitados nas cidades. Portanto, políticas de inserção dos idosos na economia devem ser estabelecidas visto que estes possuem maior experiência. Além disso, a melhoria nas áreas relacionadas à locomoção contribuirá com o aumento do número de prestadores de serviço com idade avançada. Assim, quando a população idosa constituir a maioria da população, o Brasil estará apto a lidar com os problemas então impostos.