Desde a Idade Antiga, a medicina tem se aprimorado, prolongando a expectativa de vida humana. Por conta desses avanços, o número de indivíduos de idade avançada cresce exponencialmente. Com isso, é necessária a melhoria em diversas áreas para atender essa população. É indiscutível que a saúde pública não se encontra apta a servir os de mais idade. Pessoas de maior idade necessitam de atendimento especial, diferentemente da realidade encontrada no deficitário atendimento de servidores da saúde pública, através do qual, em média, morrem duas pessoas por dia a espera de uma vaga na UTI. Desse modo, é notório que há falhas no serviço de saúde, os quais prejudicam a qualidade de vida dos idosos. Outrossim, destaca-se o estado precário de calçadas e outros serviços públicos, os quais provocam acidentes entre os idosos. Em Minas Gerais, um senhor de 75 anos passou a noite dentro de um bueiro após ter caído no mesmo. Acidentes como esse são cada vez mais comuns, por conta da precária estrutura das calçadas. Então, compreende-se que a estrutura de calçadas e locais de passagem não condizem com a realidade dos senhores brasileiros. Há, também, a impaciência e o desrespeito da sociedade para com os indivíduos de mais idade. Como dito por Aristóteles, ‘’A cultura é o melhor conforto para a velhice’’, porém, vê-se a pouca cultura interna à população, a qual não cede assento a anciões e não respeita as suas necessidades. É preciso, portanto, mais consciência por parte da população. Entende-se, por essa análise, que a expectativa de vida e a melhoria das condições de vida devem acompanhar o desenvolvimento em conjunto . Cabe ao governo investir em infraestrutura de ruas e calçadas, ao passo que a sociedade deve respeitar os direitos dos idosos. Proporcionando, assim, a disponibilidade de recursos e a condição de vida que esses anciões merecem.