A nova transição demográfica brasileira é reflexo das transformações sociais desenvolvidas nos últimos anos, como medidas de planejamento familiar e queda na taxa de mortalidade. Com isso, muito se fala sobre o crescimento da população idosa no Brasil e os desafios da sociedade a se adaptar a isso. Problemas como no setor de saúde tem aparecido, pois esse precisa readequar sua estrutura e organização para atender a população mais idosa. Além disso, mudança no perfil da população pressionará instituição previdenciária, podendo criar dificuldades para o crescimento e a capacidade do estado para financiar diversos serviços sociais. Em 2008, os idosos representaram 60,4% do total de mortes no Brasil, e em 2009, foram também responsáveis por 21% do total de internações hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa maneira o setor de saúde tem sido um dos que mais são confrontados com os desafios trazidos por esse fenômeno, tendo que se preparar para atender essa população da maneira correta. Porém, ainda existe a falta de investimentos em hospitais, em lares de cuidado de idoso e a falta de preparação de profissionais especializados, no qual muitas vezes é mostrado nos veículos de comunicação casos de maus tratos de idosos. Não só a saúde precisa de investimentos, medidas em instituições de previdências devem ser tomadas porque a mudança demográfica acentuaria disparidade econômicas como os aumentos nos gastos previdenciários em até 70% no PIB, simplesmente devido ao aumento no número de aposentados. Com isso haverá menos gente em idade ativa para o trabalho, para cuidar dos idosos, menos pessoas para contribuir para a previdência social e, em compensação, muito mais gente vivendo por mais tempo. Além disso, casos de aposentados cheios de dívidas por causa de empréstimos e tendo que voltar a trabalhar em condições precárias que já são vistos com frequência poderá aumentar mais. Portanto, é necessário mais medidas para solucionar os desafios que estão surgindo com o aumento populacional de idosos. Políticas nacionais de desenvolvimento devem ser reformuladas para uma maior abrangência na sociedade, assim como maiores investimentos na sáude, principalmente para aquelas doenças onde se tem maior registros em idosos, como cardiopatias, diabetes e câncer. Medidas socioeducativas como parques, clubes e escolas para que tenham uma maior interação social e também participem de oficinas e cursos voltados a terceira idade, para que assim possam viver com respeito e dignidade.