O idoso é cada vez mais negligenciado no Brasil. Em consonância com o envelhecimento chegam não só o descaso, como também, a exclusão cada vez mais gradual dessa camada social, sendo vítimas cada vez mais ativas da falta de alteridade do outro. Acompanhada dessa realidade surge uma questão: Qual o melhor método para a integração total dos velhinhos na sociedade atual? Embora Aristóteles, tenha afirmado em sua citação que "O homem é um ser social", esse pensamento nada condiz com os dias atuais. É cada vez mais vigente o desrespeito e, a omissão aos anciões de nosso convívio, seja no sistema público de saúde, nos meios de transporte ou, no setor previdenciário, sendo assim exclusos da coletividade. Além disso, a dificuldade de enxergar o outro como parte de um todo, a não aceitação de suas limitações físicas e mentais, faz com que jovens e adultos se tornem cada vez os vilões na prática de agressões indiretas, como a recusa á ceder um assento no ônibus e até mesmo a falta de respeito vivida nos hospitais. Nesse sentido, a sabedoria e, experiência do envelhecer que deveriam ser aplicadas nos diversos âmbitos coletivos e econômicos, são ignoradas, sendo somente aceitas de bom grado, jovens e adultos que usufruem muitas vezes da inexperiência profissional da juventude. É necessário, portanto, mudanças de caráter emergencial, para que a indiferença presente nos dias atuais, seja substituída por apreço á participação ativa dos idosos na sociedade. Os investimentos do governo nas necessidades de cunho social, como melhores condições de atendimento em hospital, aliado conscientização por parte da mídia e das escolas, para um melhor atendimento á esse público são um grande passo para que possamos mudar a realidade atual e, principalmente transformar a indiferença vivida hoje, em um futuro melhor para essa classe no amanhã.