Avanços na medicina. Melhorias no saneamento básico. Maior acesso à moradia. Graças a essas evoluções foi possível o aumento da expectativa de vida em muitos países no mundo. No entanto, o crescimento da população de idosos no Brasil resulta em um grande desafio para o governo e a fim de minimizar tais efeitos demográficos serão necessárias algumas medidas de planejamento para não comprometer o futuro da população. Além da diminuição da mortalidade infantil nas últimas décadas, houve também um significativo decréscimo na taxa de natalidade do país. Novas perspectivas foram traçadas após a emancipação da mulher no final do século XIX e devido à questões financeiras, a forte presença feminina no mercado de trabalho e à práticas conceptivas, ter um filho deixou de ser prioridade. Com um menor número de pessoas economicamente ativas no mercado e uma alta expectativa de vida, o problema se agrava em um desequilíbrio nas contas da previdência social. Sendo uma política pública, essa precisa se adaptar às mudanças da sociedade para poder continuar prestando-lhe adequadamente seus serviços. É visível o contraste entre o avanço da ciência e os hospitais. A saturação desses, junto a falta de profissionais e maiores investimentos na área compromete a qualidade de vida da terceira idade. A fila de espera por uma cirurgia é enorme e o descaso é maior ainda. Por isso é necessário uma maior atenção não só para as áreas da saúde, como também lazer e entretenimento visando uma verdadeira qualidade de vida. Portanto, o envelhecimento dos indivíduos brasileiros causa problemas não tão distantes que precisam ser resolvido. Primeiramente o governo deve tomar medidas a curto prazo para continuar garantindo a aposentadoria dos mais velhos. É importante também investir na saúde pública e assegurar os direitos desses. Talvez isso seja a solução.