Com os grandes avanços da ciência e da medicina, a expectativa de vida das pessoas nunca foi tão alta. Viver, hoje, com mais de 70 anos já é um privilégio de muita gente. No entanto, há alguns problemas a resolver, pois nem todos os idosos recebem tratamentos eficazes no seu dia a dia, além de serem marginalizados pela sociedade. O Brasil possui um grande contingente de idosos, o que não é necessariamente acompanhada de sistemas eficazes em proporcionar bem estar a essas pessoas. Isso é notável no cotidiano quando se ouve, seja em jornais sejam nas conversas diárias, relatos de idosos sendo menosprezados em sistemas públicos de saúde, em filas em comércios, nas vagas de estacionamentos. Assim, percebe-se como a maior perspectiva de vida não é significativa sem ter condições de vivê-la. Além disso, a maioria das pessoas mais velhas é marginalizada pela sociedade quer social quer economicamente. Isso acontece porque, na realidade, o mundo moderno foi pensado nos jovens que são vistos como seres que trabalham e continuamente consomem. Desse modo, os mais velhos ficam a parte, não sendo valorizados por não serem considerados consumidores ativos. Vistos os fatos, percebe-se que a maior expectativa de vida não é grande coisa sem meios eficazes para proporcioná-la. Assim, devem-se garantir melhores condições de vida as pessoas mais velhas não em termos de quantidade, mas sim, de qualidade como melhores atendimentos nos serviços destinados a esse público. É preciso, também, incluir essas pessoas no meio social para que possam se sentir parte da sociedade e não fora dela.