A população brasileira envelhece em um contexto de exclusão do idoso, tanto socialmente quanto profissionalmente. É imprescindível que, para uma sociedade a qual em um futuro próximo será de maioria idosa, providências sejam tomadas por parte do governo e da população. Tal faixa etária, que deveria ter tranquilidade e estabilidade nessa fase da vida, sofre com a falta de atenção necessária do governo. Mesmo este contribuindo com remédios gratuitos em algumas farmácias e estabelecendo prioridades àqueles, como vagas no estacionamento, ônibus ou nas filas, o básico falta: um bom sistema de saúde e melhor auxílio de renda da aposentadoria. Com essa carência, o idoso procura no mercado de trabalho a solução. Contudo, a partir dos 60 anos, a chance de se conseguir um emprego é pouca e, mesmo quando consegue, é preciso conviver com a falta de respeito e de credibilidade que seu trabalho possui na visão de quem não enxerga sua maturidade e experiência profissional, desestimulando-o. Além disso, mesmo o governo criando prioridades ao idoso, parte da população não respeita-as, descumprindo um papel cidadão na sociedade. Dessa forma, o país não cria condições para o envelhecimento da nação. O governo deve principalmente ter como uma de suas prioridades a melhora da renda de aposentadoria e propiciar saúde de qualidade em hospitais públicos. Contudo, a solução do problema não é eficaz sem a cidadania da população, a qual deve inserir o idoso na sociedade, respeitar o que é oferecido a eles, além de valorizar a sabedoria que possuem. Assim, é possível criar condições melhores para que a fase da vida em que estão seja como deveria ser: a melhor idade.