Os avanços tecnológicos permitem não só a globalização econômica, mas também a ampliação e transmissão de conhecimentos. Esse crescimento de informações tem melhorado significativamente a qualidade de vida humana -o que é perceptível no Brasil ao passo em que vemos o aumento da longevidade populacional. Acerca disso, o IBGE constatou que em 15 anos seremos um "país de idosos", o que deve acarretar certas preocupações advindas do poder público, privado e cidadão. São consideradas idosas pela Lei brasileira as pessoas com idade a partir de 60 anos, a quem são concedidos direitos específicos, a maioria em razão de suas condições físicas e psicológicas -o que os designa em muitas esferas como inválidos. Entretanto, o caráter de "ancião" não se obtém necessariamente com a idade, tendo em vista que muitos idosos ainda estão no mercado de trabalho, nos campos de lazer e em várias outras organizações, inclusive acadêmicas. Se o Brasil caminha para um futuro com mais cidadãos maduros, deve haver uma adaptação às novas realidades, no sentido de buscar aproveitar suas experiências de vida, além dos benefícios trabalhistas, de previdência social, e outros; neste quadro pode também existir um grande potencial de melhora no índice de desenvolvimento humano, cabendo às entidades governamentais a organização e planejamento dos próximos anos, para que este futuro seja promissor.