A questão de gênero, no Brasil, ainda é motivo de cenários de preconceito, discriminação e violência. Tanto mulheres, quanto homossexuais e transgêneros continuam lutando para conseguir igualdade de direitos na sociedade ainda patriarcal do século XXI. Para tanto, é crucial que a educação de gênero e sexual seja introduzida nas escolas e que desde a infância as pessoas sejam educadas a respeitar as diferenças, construindo uma sociedade mais igualitária nos próximos anos. É muito difícil ser mulher ou homossexual em um país como o Brasil. Todos os dias mulheres são violentadas física, verbal ou sexualmente por parceiros ou desconhecidos. Da mesma forma, transgêneros e casais homo são agredidos e, muitas vezes, mortos pelo motivo de suas opções sexuais. Por isso, muitos movimentos são criados para tentar mudar a realidade do país, como os feministas, por exemplo. Esses movimentos tem o objetivo de promover a igualdade de gênero e lutar pelas minorias discriminadas, como os negros, os homossexuais e os transgêneros. Desse modo, muitos direitos já foram conquistados, mas ainda faltam muitos objetivos a serem alcançados. Dentro desse panorama, é necessário que, desde já, a educação de gênero e de diversidade sexual seja introduzida nas escolas. Isso, porque a escola é a instituição responsável pela formação de cidadãos tanto para o mercado de trabalho, quanto para a sociedade. Nesse sentido, a escola pode contribuir muito com a ideologia de seus alunos, as formas de ver o mundo e de respeitar o próximo. Portanto, discutir gênero e sexualidade nas escolas é uma necessidade para que tanto no presente dos alunos quanto no futuro, as discriminações não ocorram mais e as diferenças sejam respeitadas por todos. Infere-se que o preconceito de gênero e de sexualidade, embora superado aos poucos, ainda é muito presente na sociedade brasileira. Dessa forma, os movimentos que lutam pela igualdade são muito importantes. Porém, tão necessário quanto isso é a discussão de gênero e sexualidade nas escolas, para que mais tarde não se formem cidadãos com mentes retrógradas e sim com empatia e respeito pelos outros.